22 maio, 2011

Tomorrow Is A Long Time



If today was not an endless highway

If tonight was not an endless trail
If tomorrow wasn't such a long time
Then lonesome would mean nothing to me at all

Yes and only if my own true love was waiting

If I could hear her heart softly pounding
If only she was lying by me
Then I'd lie in my bed once again

I can't see my reflection in the water

I can't speak the sounds that show no pain
I can't hear the echo of my footsteps
I can't remember the sound of my own name 

Yes and only if my own true love was waiting

If I could hear her heart softly pounding
If only she was lying by me
Then I'd lie in my bed once again

There's beauty in the silver singing river

There's beauty in the sunrise in the sky
But none of these and nothing else could match the beauty
That I remember in my true love's eyes

Yes and only if my own true love was waiting

If I could hear her heart softly pounding
If only she was lying by me
Then I'd lie in my bed once again

If today was not an endless highway

If tonight was not an endless trail
If tomorrow wasn't such a long time
Then lonesome would mean nothing to me at all

Yes and only if my own true love was waiting

If I could hear her heart softly pounding
If only she was lying by me
Then I'd lie in my bed once again

Bob Dylan

Nessa tarde tranquila de domingo fiquei a escutar meu caro Bob Dylan e, inevitavelmente, estacionei nesta canção belíssima. Não faz parte de seus grandes sucessos, nem figurou como uma das mais importantes de sua lista de composições, mas ela traz em sua letra e melodia um presente indescritível para meus ouvidos. Eu já tinha um grande apreço por esta música pois há algum tempo a conheci pela voz de Geraldo Azevado, que tem uma versão. Hoje ela soou especial.

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Quem sou eu

É necessário agora que eu diga que espécie de homem sou. Meu nome, não importa, nem qualquer outro pormenor exterior meu próprio. Devo falar de meu caráter. A constituição inteira de meu espírito é de hesitação e de dúvida. Nada é ou pode ser positivo para mim; todas as coisas oscilam em torno de mim, e, com elas, uma incerteza para comigo mesmo. Tudo para mim é incoerência e mudança. Tudo é mistério e tudo está cheio de significado. Todas as coisas são 'desconhecidas', simbólicas do Desconhecido. Em conseqüência, o horror, o mistério, o medo por demais inteligente. Pelas minhas próprias tendências naturais, pelo ambiente que me cercou a infância, pela influência dos estudos realizados sob o impulso delas (dessas mesmas tendências), por tudo isto meu caráter é da espécie interiorizada, concentrada, muda, não auto-suficiente, mas perdida em si mesma. Toda a minha vida tem sido de passividade e de sonho". Fernando Pessoa (1888-1935)